As neoplasias de testículo são os tumores malignos mais frequentes nos homens entre 20 e 40 anos e a segunda causa de câncer entre 15 e 19 anos de idade. Apesar desses dados trata-se de uma neoplasia rara, representando 1 a 2 % dos tumores diagnosticados nos homens e 5% dos tumores urológicos.
Alguns fatores de risco como criptorquidia (testículos que não migraram para bolsa escrotal), infertilidade, síndromes genéticas, calcificações testiculares e antecedentes familiares estão relacionados com esses tumores.
A manifestação clínica mais frequente é o aumento progressivo do volume testicular, presença de nódulos endurecidos, dor testicular ou dor lombar.
Diagnóstico:
O diagnóstico é realizado pelo exame clínico, dosagens de marcadores tumorais sanguíneos e doppler testicular. No estadiamento para avaliação de metástases são utilizados tomografia computadorizada ou ressonância magnética.
Tratamento:
O tratamento inicial é a cirurgia de orquiectomia radical (remoção do testículo) e a necessidade de tratamento complementar como quimioterapia ou radioterapia que ficará na dependência do tipo histológico e estadiamento.
O diagnóstico precoce diminui as complicações e aumenta a taxa de cura.
É importante que os homens desde a adolescência tenham o hábito de examinar os testículos e caso identifiquem alguma anormalidade procurem imediatamente o urologista.