A fimose é caracterizada pela impossibilidade de retração do prepúcio e como consequência não exteriorização da glande. Essa impossibilidade pode ser total ou parcial.
Na infância é uma ocorrência comum até os 3 anos de idade e conhecida por fimose fisiológica. A maior parte dos casos apresentaram resolução espontânea e podemos aguardar sua evolução. Nos estados Unidos 61 % dos recém-nascidos são submetidos a tratamento cirúrgico, o que é controverso.
É classificada em congênita ou adquirida. Nos casos adquiridos os motivos principais seriam processos inflamatórios ou infecciosos que promovem fissuras e reparação por tecido fibrótico não elástico. Pode levar a complicações como estenose de uretra e ser um fator de risco para o câncer de pênis.
Tratamento:
O tratamento pode ser clínico (conservador) ou cirúrgico. O tratamento clínico se baseia no uso de cremes locais e é mais indicado nas crianças.
O tratamento cirúrgico é a postectomia cirurgia que apresenta elevado índice de satisfação por permitir melhor higienização, diminuição de odor e umidade; menor risco de câncer de pênis, DSTs e infecções urinárias. É uma cirurgia ambulatorial e as complicações são raras especialmente com a evolução das técnicas anestésicas.